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sábado, 3 de março de 2012

Anjos da Noite: O Despertar em 3D

A volta do tino da série, essa pode ser uma boa definição para "Anjos da Noite: O Despertar", pois após um terceiro filme completamente fora dos eixos tradicionais que conhecíamos da série, e com isso acredito que todos os fãs do primeiro e do segundo filme irão assistir e sair contentes da sala com o que verão, tendo bastante sangue e boas cenas de ação.

O filme nos mostra que após acordar de um coma de mais de 10 anos, Selene vê que o mundo mudou muito desde que "apagou". Os humanos descobriram a existência dos vampiros e lobisomens e passaram a caçar essas raças. No meio da eterna disputa, descobre que possui uma filha adolescente que é metade vampira e metade lobisomem, que precisará de sua ajuda.

Com um roteiro bem dinâmico e nos mesmos moldes dos primeiros filmes da série, o filme de apenas 89 minutos aparenta ser até menor, pois passa bem rápido, pois acaba deixando aberto para um quinto filme e assim ganhar um pouco mais de dinheiro. O diretor soube utilizar bem a câmera e fazendo sempre planos curtos e rápidos, consegue passar um pouco da mensagem do filme e claro sempre sem revelar muita coisa para que a atenção continuasse presa apenas na cena e não ao seu redor. Na minha opinião, o único problema desse filme é ser muito curto, pois poderia colocar toda a história que deve ter ficado para o próximo tudo em um filme só, mas mesmo assim esse está bem bacana.

Kate Beckinsale volta com garra ao seu personagem dando altos pulos e tiros pra todo lado sempre com seu ar frio tradicional que o longa pede. India Eiesley embora suas mutações mais pareçam estar vendo o Exorcista  não convence muito em seu personagem, quem sabe no próximo. Theo James consegue também fazer bem seu papel embora precisasse de um pouco mais de tempo para desenvolvê-lo e acaba passando bem rápido na tela.

Com uma fotografia bem escura e luzes sempre piscando, a profundidade do 3D que o longa foi filmado quase desaparece no meio do filme, mas as cenas que contém algum efeito fazem valer o valor pago a mais para assistir com a  tecnologia, pois fica bem interessante, destaque para as cenas onde explode as bombas de prata.

Com boas trilhas o longa passa desde as boas composições de Paul Haslinger até grandes clássicos de Linkin Park, The Cure e Evanescence e com isso o rock metálico envolve juntamente com a velocidade do longa.

Enfim, na minha opinião o filme é bem legal, só poderia ser um pouco maior e não deixar tanta coisa aberta para um quinto filme, mas a tecnologia caiu bem no longa, principalmente por não ser convertido e sim filmado em 3D. Recomendo principalmente para aqueles que curtam a ideologia do filme senão vai acabar saindo frustrado da sala. Fico por aqui, mas amanhã tem mais. Abraços pessoal.


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