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terça-feira, 15 de maio de 2012

Battleship: A Batalha dos Mares

Quando ouvi falar que fariam um filme baseado no jogo Batalha Naval da Hasbro, confesso que fiquei horas pensando como transformar um jogo que consistia apenas em letras e números(B12, C5, D14, etc) num filme. De início e pelo trailer achava apenas que o nome e o jogo seria parte do marketing de um filme nada a ver, mas na segunda parte do filme incrivelmente conseguiram transportar o jogo para a tela usando letras e números, muito boa a sacada e achei bem interessante de se ver. O filme em si não é uma obra de arte, mas agrada e diverte na medida praqueles que gostam de explosões e guerras patriotistas americanas versus o mundo.

O filme é um épico de ação e aventura que se desenrola entre o mar, o ar e a terra, no momento em que o nosso planeta luta pela sobrevivência contra uma força alienígena. Durante um exercício de manobras militares, um navio americano acaba se deparando com um objeto anfíbio não identificado e se envolvendo numa luta interplanetária.

O roteiro em si não tem nada demais, é praticamente o mesmo que sempre vemos em filmes catástrofe, os aliens invadem o mundo (de preferência os EUA) e como todo bom patriota americano, os soldados americanos vão pra cima deles pra defender o mundo. A diferença aqui está no estilo de guerrilha naval, a qual  ouvíamos falar bem mais nos filmes de antigamente do que nos atuais e por conseguir adaptar, mesmo que colocando apenas numa sequência bem interessante, um jogo extremamente simples que foi o Batalha Naval. O interessante do diretor é que ele segue a mesma linha dos diretores de filme-catástrofe, fazendo o filme sem se preocupar em ter um roteiro de peso, importando-se apenas com a destruição de tudo de forma a ficar divertido e quanto mais explodir melhor, e com isso o filme fica divertido de ver de modo a não se preocupar com um roteiro ou história bem contada.

No quesito atuações, não espere nada demais, apenas atuações tradicionais de todos, fazendo algumas caras e bocas e pulando em cenas de explosões. Rihanna entra apenas para vender o filme para seus fãs, pois aparece até que bastante, mas não faz nada demais e acaba mostrando que ainda sabe mais cantar do que atuar, quem sabe mais pra frente melhore fazendo mais filmes e algumas aulas de atuação, mas ainda prefiro mais suas músicas do que suas performances. Tailor Kitsch está bem, mas como não é um filme de diálogos ainda prefiro sua atuação em "John Carter", não que esteja ruim, mas não é um filme onde as atuações tenham algum valor diferencial. Liam Neeson faz seu básico quando não é o protagonista do filme, e aparece bem nas poucas cenas que atua, mas já anda ficando cansativo seu nome em filmes daqui a pouco vira um Nicolas Cage. Como são diversos personagens pequenos no filme ficaria difícil falar de todos, mas nenhum teve um sobressalto grande que merecesse destaque.

O ponto forte do filme são os efeitos visuais e gráficos, pois esses sim são a chave de qualquer bom filme catástrofe, sem nenhuma pieguice, o diretor usa todo o orçamento que tem, e a grande quantidade de técnicos (vide os créditos finais que nem cabem numa tela única) para fazer o melhor e destruir todos os barcos e cidades que tiver pela frente. Ficou bem interessante de ver o trabalho feito, claro que em alguns momentos se percebe a computação gráfica e poderia ficar menos implícita, mas no geral agrada e caiu bem não terem optado pelo 3D, pois não necessitaria e acabaria sendo mais caro.

Outro ponto bem legal de curtir no filme são as trilhas sonoras compostas por Steve Jablonsky, o mesmo dos 3 filmes "Transformers", e aliado a outras músicas rock'n roll contando com AC/DC entre outros, o filme detona no melhor estilo, e com isso dá ritmo frenético ao filme como todo ação deve ter no cinema.

Enfim, como disse não é um filmaço, mas é um filme legal de ser conferido no cinema, pois acredito que em casa ele possa se tornar um pouco massante, devido a falta de toda a barulheira sonora que possui. Recomendo sim assistir, e embora não seja algo extremamente importante, aguardar todos os créditos, pois possui uma cena extra, que caso o filme de lucro seja um princípio para uma continuação. É isso, encerro essa semana cinematográfica, e fico na espera da próxima que pelo que andei vendo será bem curtinha. Fico por aqui mandando abraços e até mais para todos os leitores aqui do blog.


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